Capítulo treze
Em minutos estávamos fora da cidade com um carro em nosso encalço. Dentro dele, aquelas garotas simpáticas.
Pego um dos papéis que Carla trouxe da casa e dou uma olhada. Escrito nele com letras quase infantis: “A disposição dos elementos internos de um sanduíche depende do gosto do freguês e do tipo de pão”. Aquilo esclarecia muita coisa.
- Morena, precisamos retornar ao meu escritório para pegarmos a coisa no armário.
Novamente pego e releio o bilhete: “disposição dos elementos internos de um sanduíche depende do gosto do freguês e do tipo de pão”.
- Morena por acaso isso é um convite para uma suruba? E que porra tão fazendo essas duas mulheres ai atrás?
- Calma gatinho!!! O bilhete é mais uma das frases do Ruy que por sinal não consegui entender o que realmente ela quer dizer, e as garotas ai atrás são revolucionárias também, assim como nós, e se colocaram a nossa disposição para o que bem entendermos...
“...para o que bem entendermos”. Essa frase ficou durante um bom tempo em minha cabeça, reavivando todos os flashbacks que já havia tido, só que dessa vez acrescentando aquelas duas belíssimas criaturas, e que criaturas. Delirei, quando as imaginei junto comigo e Morena, durante aqueles três meses de “descanso” na pequena choupana, com certeza teria sido uma loucura.
Paramos o carro numa estrada deserta, as duas fizeram a mesma coisa. Desceram do seu carro e entraram no banco de trás do nosso. Que mulheres eram aquelas, meu coração batia cada vez mais forte. O que diria meu pai se me visse nesse carro tão bem acompanhado? Certo que ficaria com ciúme aquele velho idiota.
Logo que Morena acelerou o carro, uma delas tirou do bolso uma espécie de controle remoto, que ao apertá-lo, explodiu com o veiculo abandonado, deixando para trás uma imensa cortina de fumaça.
- Que porra foi essa? – perguntei
- Uma explosão seu imbecil. – respondeu a da direita
- Mas por quê?- perguntei sem compreender nada.
- Higor de Har estava no porta-malas. – respondeu a outra com uma frieza de gelar a espinha.
Um silêncio tomou conta do ambiente e voltei aos meus pensamentos atrapalhados.
“Como eram gostosas aquelas duas!!!”, não parava de repetir para mim mesmo. A da direita era uma negra de cabelos compridos e encaracolados, com um corpo irresistivelmente definido, de dar inveja a muita ratinha de academia. Fiquei durante horas a observá-la pelo vidro retrovisor. Ela notava minha curiosidade, e por incrível que pareça começou a ficar excitada, a ponto de endurecer seus imensos e redondos mamilos, os quais afrontavam uma pequena camiseta regata dando de que a qualquer momento arranjariam um jeito de rasga-la – como eu queria que isso acontecesse.
Seus seios eram grandes - ou melhor, gigantescos -, prontos para amamentar toda a cidade de Novíssima Yorque e adjacentes. Suas coxas eram malhadas e esguias como de uma corredora – ai, como eu adorava coxas -, fiquei a fita-las durante um longo período até que a Morena me deu um cutucão e me olhou com cara de poucos amigos.
A da esquerda era uma ruiva magérrima que parecia ser muito sensual, mas não tive muito tempo para observa-lá, pois durante todo o percurso, Morena não parava de tirar os olhos de mim. Dirigia quase que instintivamente, com sua visão pregada à minha pessoa, e com uma destreza indescritível, desviava de formas mágica os obstáculos que a estrada nos preparava.
Não demorou muito estávamos no meu escritório.
Capítulo quatorze ou Capitulo da serenidade n° 01.
Quando cheguei ao meu escritório fui correndo a um dos armários que possuía, um com aparência de muito gasto – novamente um pagamento de algum cliente sem dinheiro. Abri-o calmamente e peguei a última garrafa de wiskey que havia, tomei todo aquele liquido asqueroso no gargalo, com ímpeto que até mesmo eu desconhecia que possuía. Fazia tempo que não botava um gole de álcool na boca, e aquilo me desceu como se fosse água.
Logo avistei que um de meus quadros estava torto, quando fui arrumá-lo tropecei em algum móvel que estava no chão e arranquei-o da parede. Novamente me sentia alcoolizado, que falta sentia eu de me sentir assim novamente. Notei, então, que atrás de onde antes havia o quadro, encontrava-se agora um cofre semi-aberto, e dentro dele uma caixa. Só podia ser ela, como poderia eu ter me esquecido dela, daquela cor metálica e daquele cadeado de impressão digital. Só que a caixa estava aberta e dentro dela um bilhete:
Meu caro amigo:
Fiquei com muito medo que descobrissem o paradeiro da arma. Por isso vim aqui e a roubei de ti, a fim de encontrar um lugar mais seguro para que ela seja guardada.
Cuide muito bem do seu ‘instrumento’ ele é crucial para o funcionamento da bomba, e nunca se esqueça que ‘A disposição dos elementos internos de um sanduíche depende do gosto do freguês e do tipo de pão’ isso será muito importante para a conclusão de nossa missão.
PS: Desculpe pelo dedo precisei dele para abrir a caixa.
Com carinho Rui
“Filha duma puta” – pensei enquanto reparava que realmente aquele corno havia arrancado meu dedo minguinho, devia ter aproveitado algum dos meus momentos de inconsciência durante a tortura que os De Har haviam me aplicando. Pelo menos um daqueles filhos de uma cadela já se encontrava tomando café com o capeta.
Não tive muito tempo para chorominguelas pois junto com o bilhete havia uma chave e sem delongas deslizei em direção a um armário de arquivos que possuía escondido em um banheiro inutilizável de meu escritório. De dentro dele tirei alguns papeis que juntando com os que Morena havia me dado no carro foram postos todos nos chão. Comecei a estudá-los com frieza.
Num dos papeis havia uma foto de uma morena com pernas roliças que parecia muito com a que eu havia perseguido naquela noite de bebedeira, mas seu rosto estava riscado e não havia como identifica-la. Atrás da foto, apenas constava um rascunho de difícil leitura. “Srta. Hechú, especilaista em bombas, só ela pode acionar seu ‘intrumento’, abraço Rui”.
Em outro papel, um desenho de anatomia humana - igual a aqueles que as professoras de educação de sexo programado costumam usar -, só que na região dos paises baixos tudo parecia um pouco diferente. O desenho mais lembrava uma maquina do que realmente uma Rola. Embaixo vinha uma legenda: “O poderoso controle da bomba Y deve apenas ser acionado por uma profissional”.
Lembrei do bilhete de Ruy e puxei minha calça a fim de conferir meu ‘instrumento’, logo notando que agora na região da cabeça piscava uma luz igual as das torres de comando. Caralho essa aminésia tava indo longe demais. Essa merda na minha pica só poderia ser a porra do controle da bomba, só essa puta da Srta Hechú poderia me ajudar. Estava entendendo agora porque não parava de pensar no tal revólver bucal.
Sai do escritório e chamei as meninas. De uma vez por todas teríamos que achar essa Srta Hechú, mas antes teríamos que passar na biblioteca municipal de Novíssima Yorque, para me informar melhor sobre essa tal Bomba Y e sobre a essa Revolução Silenciosa e Nova República.
Em minutos estávamos fora da cidade com um carro em nosso encalço. Dentro dele, aquelas garotas simpáticas.
Pego um dos papéis que Carla trouxe da casa e dou uma olhada. Escrito nele com letras quase infantis: “A disposição dos elementos internos de um sanduíche depende do gosto do freguês e do tipo de pão”. Aquilo esclarecia muita coisa.
- Morena, precisamos retornar ao meu escritório para pegarmos a coisa no armário.
Novamente pego e releio o bilhete: “disposição dos elementos internos de um sanduíche depende do gosto do freguês e do tipo de pão”.
- Morena por acaso isso é um convite para uma suruba? E que porra tão fazendo essas duas mulheres ai atrás?
- Calma gatinho!!! O bilhete é mais uma das frases do Ruy que por sinal não consegui entender o que realmente ela quer dizer, e as garotas ai atrás são revolucionárias também, assim como nós, e se colocaram a nossa disposição para o que bem entendermos...
“...para o que bem entendermos”. Essa frase ficou durante um bom tempo em minha cabeça, reavivando todos os flashbacks que já havia tido, só que dessa vez acrescentando aquelas duas belíssimas criaturas, e que criaturas. Delirei, quando as imaginei junto comigo e Morena, durante aqueles três meses de “descanso” na pequena choupana, com certeza teria sido uma loucura.
Paramos o carro numa estrada deserta, as duas fizeram a mesma coisa. Desceram do seu carro e entraram no banco de trás do nosso. Que mulheres eram aquelas, meu coração batia cada vez mais forte. O que diria meu pai se me visse nesse carro tão bem acompanhado? Certo que ficaria com ciúme aquele velho idiota.
Logo que Morena acelerou o carro, uma delas tirou do bolso uma espécie de controle remoto, que ao apertá-lo, explodiu com o veiculo abandonado, deixando para trás uma imensa cortina de fumaça.
- Que porra foi essa? – perguntei
- Uma explosão seu imbecil. – respondeu a da direita
- Mas por quê?- perguntei sem compreender nada.
- Higor de Har estava no porta-malas. – respondeu a outra com uma frieza de gelar a espinha.
Um silêncio tomou conta do ambiente e voltei aos meus pensamentos atrapalhados.
“Como eram gostosas aquelas duas!!!”, não parava de repetir para mim mesmo. A da direita era uma negra de cabelos compridos e encaracolados, com um corpo irresistivelmente definido, de dar inveja a muita ratinha de academia. Fiquei durante horas a observá-la pelo vidro retrovisor. Ela notava minha curiosidade, e por incrível que pareça começou a ficar excitada, a ponto de endurecer seus imensos e redondos mamilos, os quais afrontavam uma pequena camiseta regata dando de que a qualquer momento arranjariam um jeito de rasga-la – como eu queria que isso acontecesse.
Seus seios eram grandes - ou melhor, gigantescos -, prontos para amamentar toda a cidade de Novíssima Yorque e adjacentes. Suas coxas eram malhadas e esguias como de uma corredora – ai, como eu adorava coxas -, fiquei a fita-las durante um longo período até que a Morena me deu um cutucão e me olhou com cara de poucos amigos.
A da esquerda era uma ruiva magérrima que parecia ser muito sensual, mas não tive muito tempo para observa-lá, pois durante todo o percurso, Morena não parava de tirar os olhos de mim. Dirigia quase que instintivamente, com sua visão pregada à minha pessoa, e com uma destreza indescritível, desviava de formas mágica os obstáculos que a estrada nos preparava.
Não demorou muito estávamos no meu escritório.
Capítulo quatorze ou Capitulo da serenidade n° 01.
Quando cheguei ao meu escritório fui correndo a um dos armários que possuía, um com aparência de muito gasto – novamente um pagamento de algum cliente sem dinheiro. Abri-o calmamente e peguei a última garrafa de wiskey que havia, tomei todo aquele liquido asqueroso no gargalo, com ímpeto que até mesmo eu desconhecia que possuía. Fazia tempo que não botava um gole de álcool na boca, e aquilo me desceu como se fosse água.
Logo avistei que um de meus quadros estava torto, quando fui arrumá-lo tropecei em algum móvel que estava no chão e arranquei-o da parede. Novamente me sentia alcoolizado, que falta sentia eu de me sentir assim novamente. Notei, então, que atrás de onde antes havia o quadro, encontrava-se agora um cofre semi-aberto, e dentro dele uma caixa. Só podia ser ela, como poderia eu ter me esquecido dela, daquela cor metálica e daquele cadeado de impressão digital. Só que a caixa estava aberta e dentro dela um bilhete:
Meu caro amigo:
Fiquei com muito medo que descobrissem o paradeiro da arma. Por isso vim aqui e a roubei de ti, a fim de encontrar um lugar mais seguro para que ela seja guardada.
Cuide muito bem do seu ‘instrumento’ ele é crucial para o funcionamento da bomba, e nunca se esqueça que ‘A disposição dos elementos internos de um sanduíche depende do gosto do freguês e do tipo de pão’ isso será muito importante para a conclusão de nossa missão.
PS: Desculpe pelo dedo precisei dele para abrir a caixa.
Com carinho Rui
“Filha duma puta” – pensei enquanto reparava que realmente aquele corno havia arrancado meu dedo minguinho, devia ter aproveitado algum dos meus momentos de inconsciência durante a tortura que os De Har haviam me aplicando. Pelo menos um daqueles filhos de uma cadela já se encontrava tomando café com o capeta.
Não tive muito tempo para chorominguelas pois junto com o bilhete havia uma chave e sem delongas deslizei em direção a um armário de arquivos que possuía escondido em um banheiro inutilizável de meu escritório. De dentro dele tirei alguns papeis que juntando com os que Morena havia me dado no carro foram postos todos nos chão. Comecei a estudá-los com frieza.
Num dos papeis havia uma foto de uma morena com pernas roliças que parecia muito com a que eu havia perseguido naquela noite de bebedeira, mas seu rosto estava riscado e não havia como identifica-la. Atrás da foto, apenas constava um rascunho de difícil leitura. “Srta. Hechú, especilaista em bombas, só ela pode acionar seu ‘intrumento’, abraço Rui”.
Em outro papel, um desenho de anatomia humana - igual a aqueles que as professoras de educação de sexo programado costumam usar -, só que na região dos paises baixos tudo parecia um pouco diferente. O desenho mais lembrava uma maquina do que realmente uma Rola. Embaixo vinha uma legenda: “O poderoso controle da bomba Y deve apenas ser acionado por uma profissional”.
Lembrei do bilhete de Ruy e puxei minha calça a fim de conferir meu ‘instrumento’, logo notando que agora na região da cabeça piscava uma luz igual as das torres de comando. Caralho essa aminésia tava indo longe demais. Essa merda na minha pica só poderia ser a porra do controle da bomba, só essa puta da Srta Hechú poderia me ajudar. Estava entendendo agora porque não parava de pensar no tal revólver bucal.
Sai do escritório e chamei as meninas. De uma vez por todas teríamos que achar essa Srta Hechú, mas antes teríamos que passar na biblioteca municipal de Novíssima Yorque, para me informar melhor sobre essa tal Bomba Y e sobre a essa Revolução Silenciosa e Nova República.
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